domingo, 1 de dezembro de 2013

"Onde há o amor e a caridade, Deus aí está." - Jo 13, 34-35

   
    Ao iniciar a leitura da passagem, podemos pensar que Jesus já está nos impondo regras, querendo que cumpramos determinações, mas na verdade, continuando a leitura percebemos que a única regra que Ele nos deixa é que simplesmente amemo-nos uns aos outros, assim como Ele nos ama!
    Precisamos nos empenhar em amar TODOS os nossos próximos, seja em casa, na escola, no nosso trabalho e também no nosso grupo de oração. É difícil, vamos ter muitas dificuldades, mas sejamos perseverantes, e pouco a pouco Deus vai realizando a sua obra na nossa vida.
    Uma forma bem interessante que pode nos ajudar nessa busca de amarmos melhor é pedir a Deus um olhar de amor diante das pessoas e das situações que vivemos. Enxergando e sentindo esse Amor ao nosso redor, fica mais fácil ser amor na vida do outro.
    Buscamos também no nosso dia-a-dia uma forma de retribuir esse Amor infinito que Deus tem por nós, já que nos sentimos tão bem quando nos sentimos amados por Ele. Em Mt 25, 40 o próprio Jesus vem nos dizer que todas as vezes que fizermos algo por alguém, é pra Ele mesmo que estamos fazendo, ou seja, se sorrimos, abraçamos, conversamos com alguém, é com o próprio Deus que estamos realizando isso, retribuindo assim, mesmo que de forma imperfeita, esse perfeito Amor.
    Pra encerrar, existe um segredo para aquele que deseja ser discípulo do Senhor para sempre, esse segredo é "Simplesmente amar"...



Emílio Júnior
Ministério de Pregação

domingo, 3 de novembro de 2013

A Intercessão dos Santos - Parte Final

Vamos concluir agora nossa reflexão sobre esse tema muito interessante:

O Testemunho dos primeiros cristãos
   Vejamos agora o que professava os cristãos no tempo em que não havia divisão na Cristandade, em relação à doutrina da intercessão dos santos:
    "O Pontífice [o Papa] não é o único a se unir aos orantes. Os anjos e as almas dos juntos também se unem a eles na oração" (Orígenes, 185-254 d.C. Da Oração).
   "Se um de nós partir primeiro deste mundo, não cessem as nossa orações pelos irmãos" (Cipriano de Cartago, 200-258 d.C. Epístola 57)
    "Aos que fizeram tudo o que tiveram ao seu alcance para permanecer fiéis, não lhes faltará, nem a guarda dos anjos nem a proteção dos santos". (Santo Hilário de Poitiers, 310-367 d.C).
    "Comemoramos os que adormeceram no Senhor antes de nós: patriarcas, profetas, Apóstolos e mártires, para que Deus, por suas intercessões e orações, se digne receber as nossas." (São Cirilo de Jerusalém, 315-386 d.C. Catequeses Mistagógicas).
   "Em seguida (na Oração Eucarística), mencionamos os que já partiram: primeiro os patriarcas, profetas, apóstolos e mártires, para que Deus, em virtude de suas preces e intercessões, receba nossa oração" (São Cirilo de Jerusalém, 315-386 d.C. Catequeses Mistagógicas).
    "Se os Apóstolos e mártires, enquanto estavam em sua carne mortal, e ainda necessitados de cuidar de si, ainda podiam orar pelos outros, muito mais agora que já receberam a coroa de suas vitórias e triunfos. Moisés, um só homem, alcançou de Deus o perdão para 600 mil homens armados; e Estevão, para seus perseguidores. Serão menos poderosos agora que reinam com Cristo? São Paulo diz que com suas orações salvara a vida de 276 homens, que seguiam com ele no navio [naufrágio na ilha de Malta]. E depois de sua morte, cessará sua boca e não pronunciará uma só palavra em favor daqueles que no mundo, por seu intermédio, creram no Evangelho?" (São Jerônimo, 340-420 d.C, Adv. Vigil. 6).
   "Portanto, como bem sabem os fiéis, a disciplina eclesiástica prescreve que, quando se mencionam os mártires nesse lugar durante a celebração eucarística, não se reza por eles, mas pelos outros defuntos que também aí se comemoram. Não é conveniente orar por um mártir, pois somos nós que devemos encomendar suas orações" (Santo Agostinho, 391-430 d.C. Sermão 159,1).
    "Não deixemos parecer para nós pouca coisa; que sejamos membros do mesmo corpo que elas (Santa Perpétua e Santa Felicidade) (...) Nós nos maravilhamos com elas, elas sentem compaixão de nós. Nós nos alegramos por elas, elas oram por nós (...) Contudo, nós todos servimos um só Senhor, seguimos um só Mestre, atendemos um só Rei. Estamos unidos a uma Cabeça; nos dirigimos a uma Jerusalém; seguimos após um amor, envolvendo uma unidade" (Santo Agostinho, 391-430 d.C. Sermão 280,6)
    "Por vezes, é a intercessão dos santos que alcança o perdão das nossas faltas [1Jo 5,16; Tg 5,14-15] ou ainda a  misericórdia e a fé" (São João Cassiano. 360-435 d.C. conferência 20).

Conclusão
    Como pudemos ver, a doutrina da intercessão do santos, não é invenção do catolicismo (como pensam alguns), mas sim, uma legítima doutrina cristã, embasa tanto nas Sagradas Escrituras, quanto na Tradição Apostólica. Os primeiros cristãos jamais tiverem dúvidas quanto a ela (note que este tema jamais foi centro de disputas conciliares). Esta doutrina confirma o Amor de Deus para conosco e Seu plano de que sejamos uns para outros instrumentos deste Amor.


Fonte: http://www.veritatis.com.br/apologetica/imagens-santos/555-a-intercessao-dos-santos

Colaboração:
Obderan Bispo dos Santos

domingo, 27 de outubro de 2013

A Intercessão dos Santos - Parte II

Continuamos refletindo sobre algumas outras objeções a intercessão dos santos:

3a objeção: os santos não podem ouvir as orações dos que estão na terra porque não são oniscientes e nem onipresentes
    São Paulo nos ensina que a Igreja é o corpo de Cristo. Desta forma, os que estão unidos a Cristo através de seu ingresso na Igreja, são membros do Seu corpo. Isso quer dizer que tantos nós que estamos na terra, quanto os que já morreram na amizade do Senhor, todos somos membros do Corpo Místico de Cristo, onde Ele é a cabeça. Vejam:
    - São Paulo ensina que a Igreja é corpo de Cristo: "Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja" (Col 1,24)
    - São Paulo ensina que somos membros do corpo de Cristo e por isto os cristãos estamos ligados uns aos outros: "assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um do outro" (Rom 12,5)
    - São Paulo ensina que Cristo é a cabeça do seu corpo que é a Igreja: "Ele é a Cabeça do corpo, da Igreja" (Col 1,18)
    Isso quer dizer que nós e os santos (que estão na presença de Deus) estamos ligados, pois somos membros de um mesmo corpo, o corpo de Cristo, que é a Igreja.
    Assim como minha mão direita não pode se comunicar com a esquerda sem que esse comando tenha sido coordenado pela minha cabeça (caso contrário seria um movimento involuntário), da mesma forma, no Corpo de Cristo os membros não podem se comunicar sem que essa comunicação aconteça através da cabeça que é Cristo. Desta forma, quando nós pedimos para que os santos intercedam por nós junto a Deus (comunicação de um membro com o outro no corpo de Cristo), isso acontece através de Cristo. Assim como a nossa cabeça pode coordenar movimentos simultâneos entre os vários membros de nosso corpo, Cristo que é a cabeça da Igreja e é onisciente e onipresente possibilita a comunicação entre os membros do Seu corpo.
    Portanto, a falta de onipresença e onisciência dos santos não apresenta qualquer impedimento para que eles conheçam ou recebam nossos pedidos e então possam interceder por nós junto a Deus.

4a objeção: nós não podemos dirigir nossa orações aos santos pois isto caracteriza evocação dos mortos que é severamente proibida na Bíblia.
    Esta objeção baseia-se principalmente nos versículos abaixo:
  "Não se ache no meio de ti quem pratique a adivinhação, o sortilégio, a magia, o espiritismo, a evocação dos mortos: porque todo homem que fizer tais coisas constitui uma abominação para o Senhor" (Dt 18, 9-14) (grifos nossos).
  "Se uma pessoa recorrer aos espíritos, adivinhos, para andar atrás deles, voltarei minha face contra essa pessoa e a exterminarei do meio do meu povo. (...) Qualquer mulher ou homem que evocar espíritos, será punido de morte" (Lev 20, 6 - 27). (grifos nossos).
    Conforme vimos, Deus abomina a evocação dos mortos. No entanto, há uma diferença tremenda entre evocar os mortos e dirigir nossos pedidos de orações aos santos.
    A evocação dos mortos é caracterizada pelo pedido de que o espírito do defunto se apresente e então se comunique com os vivos como se ainda estivesse na terra. Esta prática é condenada por Deus, pois em vez de confiarmos na Providência Divina quanto ao futuro e às coisas que necessitamos, deseja-se confiar nas instruções dos espíritos. Conforme a Sagrada Escritura dá testemunho em I Samuel 28.
    Na intercessão dos santos, não estamos pedindo que o santo se apresente para "bater um papo" a fim obter qualquer tipo de informação, mas sim, dirigimos a eles nossos pedidos de oração, como se estivéssemos enviando uma carta solicitando algo (o que é bem diferente de evocar mortos). Na intercessão dos santos continuamos confiando na Providência Divina, pois os santos são apenas mediadores, logo, quem atende aos nossos pedidos é Deus.
   Desta forma, as proibições divinas quanto à prática de espiritismo não se aplicam à doutrina da intercessão dos santos.

5a objeção: não há sequer uma única referência bíblica em relação à intercessão dos santos
    Há diversos versículos bíblicos que mostram que os santos oram na presença de Deus. Vejamos:
  "Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários.  E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra?  Foi então dada a cada um deles uma veste branca, e foi-lhes dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para ser mortos" (Ap 6,9-11).
    No trecho acima, os santos estão clamando a Deus por Justiça. Alguém poderia dizer: "mas eles estão intercedendo por eles mesmos e não pelos que ficaram na terra." Ora, e o que impede que o façam pelos que estão na terra? São Paulo mesmo não recomenda que oremos pelos outros? (cf. 1Tm 2,1). Por alguma razão estariam os santos incapazes de continuarem orando pelos que estão na terra? Ora, alguém que esteja no seu juízo perfeito, há de convir que, o fato dos santos estarem na presença de Deus, não é motivo impeditivo para que intercedam pelos outros, muito pelo contrário, não há melhor lugar e momento para fazê-lo. Veja ainda:
   "Os quatro viventes e os vinte e quatro anciões se prostraram diante do Cordeiro. Tinha cada um uma cítara e taças de ouro cheias de perfumes, que são as orações dos santos" (Ap 5,8). "A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com as orações dos santos, diante de Deus." (Ap 8,4).
    Nos versículos acima os santos oram para Deus. Por que estariam orando, já que estão salvos e gozando da presença do Senhor? Oram em nosso favor, para que os que estão na terra também possam um dia estar com eles na presença do Senhor.
    No livro do profeta Jeremias lemos:
  "Disse-me, então, o Senhor: Mesmo que Moisés e Samuel se apresentassem diante de mim, meu coração não se voltaria para esse povo. Expulsai-o para longe de minha presença! Que se afaste de mim!" (Jr 15,1).
    No tempo do profeta, ambos Moisés e Samuel estavam mortos. Que sentido teria este versículo caso não fosse possível que os dois intercedessem por Israel?

Fonte: http://www.veritatis.com.br/apologetica/imagens-santos/555-a-intercessao-dos-santos

Colaboração:
Obderan Bispo dos Santos

domingo, 20 de outubro de 2013

A Intercessão dos Santos - Parte I

    Desde os tempos apostólicos a Igreja ensina que os que morreram na amizade do Senhor, não só podem como estão orando pela salvação daqueles que ainda se encontram na terra. Tal conceito é conhecido como a intercessão dos santos.




A Doutrina
    Sobre a doutrina da intercessão dos santos, o Catecismo da Igreja Católica ensina:
    "Pelo fato que os do céu estão mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a toda a Igreja na santidade... Não deixam de interceder por nós ante o Pai. Apresentam por meio do único Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, os méritos que adquiriram na terra... Sua solicitude fraterna ajuda, pois, muito a nossa debilidade." (CIC 956)
    Por tanto para a Igreja Católica, os santos intercedem por nós junto ao Pai, não pelos seus méritos, mas pelos méritos de Cristo Nosso Senhor, o único Mediador entre Deus e os homens.

Objeções
    Os adeptos do fundamentalismo bíblico normalmente apresentam uma série de objeções à doutrina da intercessão dos santos. Neste artigo iremos confrontar as principais:

1a objeção: Cristo é o único mediador entre Deus e os homens.
    Esta é a principal objeção à doutrina da intercessão dos Santos. Os adeptos desta objeção fundamentam sua posição em 1 Tim 2,5 onde lemos: "Pois há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus". Para eles, a Sagrada Escritura não deixa dúvidas de que só Jesus pode interceder pelos homens junto a Deus.
    Se isto é verdade, por que São Paulo ensinaria que nós cristãos devemos dirigir orações a Deus em favor de outras pessoas? Vejam 1Tim 2,1: "Acima de tudo, recomendo que se façam súplicas, pedidos e intercessões, ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranquila, com toda a piedade e honestidade."
    No exposto acima não está São Paulo nos pedindo para que sejamos intercessores (mediadores) junto a Deus por todas as pessoas da terra. Estaria então o Santo apóstolo se contradizendo? É claro que não. A questão é que a natureza da mediação tratada no versículo 1 é diferente da do versículo 5.
    A mediação tratada em 1Tm 2,5 refere-se à Nova e Eterna Aliança. No AT a mediação entre Deus e os homens se dava através da prática da Lei. No NT, é Cristo que nos reconcilia com Deus, através de seu sacrifício na cruz. É neste sentido que Ele é nosso único mediador, pois foi somente através Dele que recuperamos para sempre a amizade com Deus, como bem foi exposto por São Paulo: "Assim como pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores, assim pela obediência de um só todos se tornarão justos."(Rom 5,19)
    Por tanto, a exclusividade da medição de Cristo refere-se à justificação dos homens. A mediação da intercessão dos santos é de outra natureza, referindo-se à providência de Deus em favor do nosso semelhante. Desta forma, o texto de 1Tm 2,5 dentro de seu contexto não oferece qualquer obstáculo à doutrina da intercessão dos santos.

2a objeção: os santos não podem interceder por que após a morte não há consciência
    Os defensores desta objeção usam como fundamento as palavras do Eclesiastes: "Com efeito, os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem mais nada; para eles não há mais recompensa, porque sua lembrança está esquecida" (Ecl. 9,5) e ainda "Tudo que tua mão encontra para fazer, faze-o com todas as tuas faculdades, pois que na região dos mortos, para onde vais, não há mais trabalho, nem ciência, nem inteligência, nem sabedoria" (Ecl. 9,10).
    Já que a Bíblia é um conjunto coeso de livros, não podemos aceitar a doutrina da "dormição" ou "inconsciência" dos mortos simplesmente pelo fato de que há versículos claros na Sagrada Escritura que mostram que os mortos não estão nem "dormindo" e nem "inconscientes" (cf. Is 14, 9-10; 1Pd 3,19; Mt 17,3; Ap 5,8; Ap 7,10; Ap 6,10); o que faria alguém pensar que há contradições na Bíblia.
    A questão é que os versículos citados do Eclesiastes não fazem referência a um estado mental dos mortos, mas sim ao infortúnio espiritual em que se encontram por causa do lugar onde estão. Os mortos os quais os textos se referem são aqueles que morreram na inimizade de Deus, e não a qualquer pessoa que morreu. Vejamos os versículos abaixo:
    "Ignora ele que ali há sombras e que os convidados [da senhora Loucura] jazem nas profundezas da região dos mortos" (Prov 9,18)
    "O sábio escala o caminho da vida, para evitar a descida à morada dos mortos" (Prov 15,24)
    Os versículos acima mostram que a região dos mortos é um lugar de desgraça, onde são encaminhados os inimigos de Deus. Isto é ainda mais evidente em Prov 15,24. O sábio é aquele que guarda a ciência de Deus, este quando morrer não vai para a "morada dos mortos. As expressões "morada dos mortos" ou "região dos mortos" fazem alusão a um lugar de desgraça, onde os inimigos de Deus estão privados da Sua Graça.
    Voltando aos versículos do Eclesiastes, o escritor sagrado ao escrever que para os mortos "não há mais recompensa", "não há mais trabalho, nem ciência, nem inteligência, nem sabedoria", refere-se unicamente ao infortúnio que existe na região dos mortos, para onde eles vão. Eles quem? Os que estão mortos para Deus.
    Portanto, dentro de seu contexto, os versículos do Eclesiastes também não oferecem qualquer imposição à doutrina da intercessão dos santos.

Fonte: http://www.veritatis.com.br/apologetica/imagens-santos/555-a-intercessao-dos-santos

Colaboração:
Obderan Bispo dos Santos

domingo, 13 de outubro de 2013

Por que ler os Evangelhos bíblicos?

    A Bíblia é palavra inspirada. É Deus que se revela aos homens. E em contrapartida, é necessária a fé de quem a lê. É preciso a adesão da fé para que essa palavra produza frutos na vida de quem se debruça sobre a Palavra de Deus e acredita na ação divina. E para que esta fé exista é preciso contar com o auxílio do Espírito Santo que nos direciona a Deus e nos dá o entendimento necessário para aceitar e crer na Revelação.



    Já nos ensinou São Jerônimo: "Ignorar as Escrituras é ignorar Cristo". Não podemos ignorar Jesus. Temos que contar com o Espírito Santo que nos conduz na leitura da Sagrada Escritura e nos põe no caminho do Cristo. Ler e acreditar na Sagrada Escritura é caminhar com Ele, é ouvir o Seu convite:"Vem e segue-me!"

    Daí a importância de lermos a Sagrada Escritura, em especial os Evangelhos. Toda a Bíblia é Revelação de Deus. O Antigo Testamento e o Novo Testamento possuem a mesma importância, mas os Evangelhos têm um lugar de excelência, pois ali se encontra a vida de Jesus e todos os outros livros se convergem para o centro que é o Cristo.

 Orienta-nos a Dei Verbum, Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina:Ninguém ignora que entre todas as Escrituras, mesmo do Novo Testamento, os Evangelhos têm o primeiro lugar, enquanto são o principal testemunho da vida e doutrina do Verbo encarnado, nosso salvador.

    É preciso ler todos os livros da Bíblia, entendendo que tudo converge para Jesus. E quando lemos os quatro Evangelhos não é diferente. É importante ler estes livros para percebermos vários aspectos da vida de Jesus. Os quatro Evangelhos se completam. Cada um possui suas características próprias e vistos em conjunto nos ajudam a conhecer e seguir Jesus.

    O Evangelho segundo São Marcos, por exemplo, quer nos apresentar a pessoa de Jesus. Precisamos conhecê-Lo, pois decidimos segui-Lo. Com o Evangelho de São Mateus, considerado o mais catequético dos quatro, aprendemos ensinamentos de Jesus, pois só é possível segui-Lo se soubermos como escolher o Seu caminho nas situações da vida. O Evangelista São Lucas nos apresenta a universalidade da mensagem de Cristo. É para todos! E somos chamados a anunciar essa mensagem a todos. E por fim, o Evangelho segundo São João, que possui uma literatura mais simbólica, pois nos propõe a fé nos mistérios de Jesus, que é Deus.



    Conhecer Jesus, saber seus ensinamentos, levar a mensagem de salvação aos outros e experimentar fé nos mistérios divinos, eis alguns dos motivos pelos quais devemos ler e estudar os Evangelhos. Além disso, nos permitir compreender que Jesus é o centro da Sagrada Escritura, e assim ler cada um dos outros livros da Bíblia com suas características próprias e relacionando-os com os demais [livros bíblicos], é um bom caminho para aceitar o convite da Igreja de que nos debrucemos gostosamente sobre o texto sagrado (Dei Verbum), ou seja, sintamos seu sabor, seu gosto na nossa vida.


Denis Duarte é especialista em Bíblia e Cientista da Religião.


Colaboração:
Edla Monteiro Andrade

domingo, 6 de outubro de 2013

Ensinamento da Palavra - A intimidade que transforma a nossa vida

     Às vezes no nosso cotidiano encontramos pessoas que chamam a nossa atenção, mas não porque se vestem de um modo diferente ou algo do tipo, e sem falar muito, nem fazer muita coisa, elas simplesmente passam por nós e trazem amor e paz ao nosso coração. O segredo delas é esse: são reflexo do Amor de Deus e O levam para onde vão.
    Dessa mesma forma era Moisés, como poderemos perceber na passagem que vamos meditar hoje. Mas antes, peça ao Espírito Santo que venha te preencher nesse momento e que não deixe seu pensamento se desviar durante a reflexão. Peço que pegue sua Bíblia em Ex 34, 29-35 e leia atentamente cada versículo, deixando que Ele fale ao seu coração.
    A passagem parece muito simples, mas nos traz alguns ensinamentos importantes. Primeiramente, no versículo anterior a esse trecho vamos entender o motivo pelo qual o rosto de Moisés tinha se tornado brilhante, ele estava na presença do Senhor por quarenta dias, ou seja, esse brilho que irradiava do seu rosto era o brilho do próprio Deus que ele estava refletindo. Já podemos levar essa reflexão conosco: como é importante estar na presença do Senhor e deixar que essa intimidade transforme não só as nossas características físicas, mas principalmente o nosso coração.
   É interessante perceber também que Moisés logo que terminava de falar com o Senhor, ia ao povo anunciar a vontade de Deus e depois colocava um véu no próprio rosto, não para esconder o brilho do Senhor, mas porque se ele ficasse todo o tempo com o rosto descoberto, chamaria a atenção para ele, e não para Deus. Que possamos aprender com Moisés a nos colocar verdadeiramente na presença do Senhor, escutando-O e fazendo a Sua vontade e depois disso, coloquemos um “véu” sobre nós mesmos e deixemos que Ele realize a Sua obra.



Que a Palavra do Senhor seja o caminho para permanecermos junto ao Pai!!!


Colaboração:
Emílio Júnior

domingo, 22 de setembro de 2013

Onde estão os jovens católicos?

    Conversando com um amigo terça-feira, ele me relatava com lágrimas nos olhos a triste experiência que ele fez na madrugada de domingo (Domingo da Misericórdia – 15 de abril de 2007). Ele e mais quatro jovens do seu grupo de oração, resolveram ir rezar pela sua cidade numa montanha onde conseguem enxergar toda a cidade. Oraram e clamaram a Deus de 22:00 as 00:00 do Domingo. Quando estavam se preparando para descer a montanha se depararam com uma cena estarrecedora – quinze jovens encapuzados, com uma capa preta até os pés, e cada um com uma sacola na mão, se preparando para fazer um culto satânico.
    Fiquei me questionando: o número dos jovens que subiram ao monte para cultuar a satanás eram três vezes superior ao número de jovens que subiram para adorar a Deus. Me perguntava, onde estavam os jovens católicos numa madrugada de Domingo…será que estavam nas baladas, nos barzinhos, danceterias, shows, noitadas, etc…Não estou condenando ninguém, só me questionei se os jovens católicos teriam disposição de passar a madruga em vigília como muitos tem a disposição de passar a noite na balada, vivendo as ofertas do mundo. E pensava na disposição desses quinze jovens em passar a madrugada cultuando ao inimigo de Deus.
    Você tem disposição jovem, de passar as madrugadas nos fins de semana adorando a Deus, vigiando…as vezes vemos jovens reclamando quando a Missa dominical atrasa um pouco, dizendo que o padre fala demais. Quantos jovens ficam do lado de fora da Igreja papeando durante a Santa Missa, não dando valor a Jesus presente na Hóstia Consagrada, enquanto satanistas tentam roubar Jesus das nossas Igrejas para fazer sacrilégio, acreditando mais do que os católicos na presença real de Jesus na Eucaristia. Quantos de nós nem fazemos questão de comungar, não buscamos o Sacramento da Confissão e continuamos vivendo uma mediocridade na nossa fé.
    Temos que reagir, temos que mudar nossa postura, temos que combater, nos colocar na brecha da oração como nos convida o profeta. Sei que a oração eficaz foi a desses cinco jovens, pois Deus é infinitamente superior a satanás, e a experiência de Eliseu e seu servo nos mostra isso: o rei de Aram sempre era surpreendido por Israel todas as vezes que ia atacar essa nação, e ficou irritado achando que era algum dos dele que o estava traindo, mas seu oficial disse que era o homem de Deus, chamado Eliseu que revelava tudo aquilo que era decidido até em lugar fechado, e esse rei separou o melhor do seu exército e carros para cercar Dotain onde estava o profeta. Ao amanhecer o criado de Eliseu viu toda a cidade cercada, e ficou apavorado e disse ao homem de Deus: “Ai, meu senhor, o que faremos” e Eliseu respondeu  “Não tenhas medo. Os que estão a nosso favor são em maior número do que os que estão com eles” (2 Reis 6, 15-16). Eliseu orou para que o Senhor abrisse os olhos de seu servo, e o servo viu a montanha cheia de de cavalos e carros de fogo, protegendo o homem de Deus.
     Tenho consciência da força de Deus que está a nosso favor, mas não posso me conformar que jovens se consagrem ao satanismo e tenham mais disposição de “orar” do que os jovens cristãos, especialmente os católicos. Onde estão os profetas de Deus, onde estão os Elias, Eliseus, Jonas… Deus está a procura de jovens que profetizem com suas vidas, com sua disposição de orar, com seu clamor, e que estejam dispostos a dar a vida pela transformação dessa nação, da nossa juventude. Deus quer que os nossos jovens saiam do comodismo e combatam na oração, vivam uma vida de santidade, na verdade, no Espírito. Já chega de gastarem a carne com o mundo, é hora de ser inteiramente de Deus.
     Faço um apelo a juventude brasileira a uma reação na oração, a uma reação na santidade, a uma reação no poder do Espírito Santo. Precisamos promover a revolução Jesus Cristo. Declaremos um jejum no inferno, pois o que engorda o diabo são as almas que ele está conquistando para o inferno. Precisamos dar as almas para Deus, não sejamos acomodados, não podemos mais aceitar passivamente que nossos jovens troquem o Deus de milagres, o Deus da vida, o Deus que nos sustenta nas nossas dificuldades, nos sofrimentos, e que tem o Céu como promessa, a vida eterna com Ele, pelo enganador que é satanás. Ore com intensidade, não desanime!
     “Jovens: sois fortes, a palavra de Deus permanece em vós, e vencestes o malígno”. (1 Jo 2, 14). 

   


    Estamos juntos, contem comigo, vamos subir juntos ao monte da adoração, vamos nos colocar na presença de nosso Deus Sacramentado e proclamar a libertação de todos os jovens do nosso Brasil, vamos proclamar a vitória de Jesus que é a luz do mundo contra toda treva, vamos proclamar com a profecia da nossa vida que servimos a um Deus poderoso e que nos ama com amor eterno. Jovens, sejamos santos!
  Proponho vigílias, jejuns, clamores, louvor e adoração aos jovens que assumem hoje esse compromisso de interceder por aqueles que estão se perdendo!
    Deus abençoe o nosso propósito!


Pe.Roger Luis
Canção Nova

Colaboração:
Obderan Bispo dos Santos

sábado, 14 de setembro de 2013

Simplesmente TUDO - Jesus, o autor da nossa salvação

“Por onde eu ando sinto sua presença, em todos os lugares estais sempre perto de mim, em minhas escolhas vens me iluminar” Como uma canção pode transformar-se em uma perfeita oração, o trecho desta música declara com toda simplicidade como Jesus escreve a nossa história todos os dias. Você é o protagonista desta linda história, mas será que você permite que o escritor adentre na sua narrativa? Será que esta história tem sido escrita por você ou pelo autor (Jesus)?

Primeiramente, que tal fazermos juntos uma experiência rápida? Fechemos os olhos e pensemos em um livro cujo um autor está escrevendo e nós não podemos vê-lo, apenas podemos sentir tudo que se é escrito, pois, cada palavra que ele escreve se torna vida nesta história. O autor começa a narrar um sonho que na verdade se transforma em realidade. Tudo começa com uma criança que foi pensada em cada detalhe, na cor da pele, dos olhos, do cabelo, no sorriso, no tamanho que teria, e assim o autor pensou em cada detalhe que pudesse reproduzir este personagem. Mas, passaram-se alguns anos e esta criança cresceu, e ao longo de seu crescimento algumas transformações aconteceram, coadjuvantes entraram e saíram desta história, marcas de alegria e de tristeza formaram o cenário deste enredo. Porém, o personagem torna-se adulto, amadurece e não mais permite que o narrador esteja em primeira pessoa, fatos vão sendo desconfigurados, a história então vai perdendo todo o sentido, brilho e cor. E de repente o personagem não consegue mais escrever em seu livro, por que toda a tinta havia acabado (sonhos, metas), ele não sabia mais quem era. E um homem lhe oferece um pouco de tinta, mais que suficiente para recomeçar a escrever a sua história, então ele lhe perguntou quanto devia pela tinta e o homem então lhe respondeu: Não me deve nada, mas você deve a você mesmo o direito de narrar um novo recomeço, fique com a tinta sei que fará bom uso dela, e o personagem lhe pergunta: Mas nem sei como começar, e o homem diz: saberá quando der voz novamente ao seu narrador, ele saberá lhe indicar um começo e como utilizar esta tinta.
       E agora tragamos tudo isso para nossa vida, deixar Jesus escrever este recomeço é uma escolha sua todos os dias, e aí qual a sua escolha? Pare um minuto e reflita, como está a minha história, ainda tenho tinta? Ou será que ela acabou e não tenho escrito nada? Pense nisso porque para ter Jesus como Senhor e autor da nossa salvação é dar a Ele a preferência sobre a nossa vida é dar voz a Ele que é o autor. Tudo foi feito por Ele, por causa Dele e para Ele. Ele revelou esse sonho de Deus desde toda a eternidade: que todas as coisas fossem reunidas em torno de Jesus. Se Jesus é o Senhor, têm que ocupar o 1º lugar, tem que narrar os caminhos, as escolhas. O que Jesus diz é que há momentos na vida, que temos que optar por Ele. Isso dói, exige. Viver o Seu Senhorio “mais ou menos”, quer dizer que não podemos viver aquele sonho.
        Na palavra o Senhor nos dá um exemplo claro que ele é simplesmente tudo através da passagem bíblica em Mt 15,21-28 - Fé manifestada por uma pagã, a Cananéia que acreditou e deixou escrever lindas páginas de sua história, assim também sejamos nós, personagens criados, cuidados e amados pelo ilustre autor. 

       E Lembre-se sempre de deixar Jesus ser o Senhor, queira diariamente se apaixonar por Ele, lembre-se de como o encontrou, das vezes que disse a Ele que jamais o deixaria e como se apaixonou por Ele. As mais lindas histórias são escritas pelas mãos do Criador, pense nisso, não há final feliz mais surpreendente e perfeito do que o desta história, da sua história!!! Deus abençoe. 




Colaboração:

Edla Monteiro Andrade - MPVN

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Redes sociais: aumentam ou diminuem nossa liberdade?

As redes sociais tem aumentado nosso contato com o mundo e com muitos que nos cercam....


Quantas vezes interagimos, partilhamos dores, alegrias com amigos que estão distantes e como nos sentimos bem com isso, com a resposta, com a curtida, com o compartilhamento?

Mas, é preciso que esse sentimento de prazer seja controlado, para que essas redes ao invés de ser um "algo a mais" não seja aquilo que rege a nossa vida, nos aprisionando, nos tornando reféns e nos afastando do mundo real e da vida social.

Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Quando deixamos ter vida social, de estudar, de rezar, de sair e até de comer por causa da internet nos tornamos viciados e tudo que é vício aprisiona, nos afasta daquilo que Deus deixou para nós e que é tão precioso:  A LIBERDADE.

CUIDADO PARA QUE SUA VIDA N SEJA DEPOSITADA E NÃO SEJA RESUMIDA A UMA TELA, NÃO DEIXE DE VIVER E NEM VIVA DE APARÊNCIAS NELA!

Existe aquele ditado:
"Tudo que é d+ sobra e tudo que sobra é resto...!

Para a comida ficar saborosa precisamos cuidar no tempero e não exagerar no sal, pois sal d+ estraga a saúde e a comida... assim podemos tb relacionar a nossa relação com as redes e tudo mais na nossa vida que tem nos aprisionado e nos afastado da vida que Deus sonha pra mim e pra vc!

Usemos as redes sociais para nosso bem e bem do próximo, que esse uso nos construa e construa o outro e nos leve a uma proximidade com Deus tb que está no irmão!

Elas aumentam nossa liberdade como sabemos usá-la como convém, como um "algo a mais" dito no inicio....diminuem nossa liberdade quando deixamos o uso virar excesso nos aprisionando e nos limitando na vida real.

"Existe uma passagem Bíblica e essa passagem eu gosto muito, VC quer saber qual é?"

Gálatas 5,1....." É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Ficai pois firmes e nos vos submetais outra vez ao julgo da escravidão."


Tamires Vieira


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Quantas vezes na vida criamos os bezerros e o adoramos?

Ex. 32, 1-6.


Desta palavra depreendem-se várias situações que podemos refletir, dentre estas podemos verificar:

·               Falta de paciência na espera;
·               Não acreditar na missão dada aos nossos líderes;
·               As coisas e pessoas que ouvimos.
·               As coisas e pessoas que colocamos acima de Deus e adoramos.

Assim, precisamos mais uma vez entender e buscar ouvir a voz e Deus e esperar o tempo d’Ele para que consigamos as graças e benção que nos são disponibilizadas na terra prometida.

Já havia uma promessa anterior feita a esse povo de que alcançariam a terra prometida, mas será que temos paciência para esperar a profecia se cumprir? Se não conseguimos esperar e crê nas promessas feitas por Jesus não veremos Deus fazer em nossas vidas.

Percebam que assim como o povo no deserto, sem entenderem e sem saberem para onde estava indo, nós também nos sentimos assim a cada dia a cada instante. Que possamos viver sabendo que cada coisa a nossa frente deve ser encarada como meio necessário para chegar até Deus, olhemos para os mandamentos e enxerguemos que neles estão “os sinais do trânsito” que precisamos seguir para chegar ao lugar que queremos e que este lugar em nosso coração seja claro de que deverá ser o CÉU.

Ouçamos a voz dos nossos líderes, seja do movimento que participamos, seja da igreja, mas cuidemos para não ouvir as vozes paralelas que nos impelem muitas das vezes a sair de onde estamos e quando nos percebemos já não conseguimos voltar para os caminhos de Deus, por ter se afastado de forma desordenada, ouvindo e seguindo a coisas que não vem de Deus e não levam para Deus.



A paz de Deus esteja sempre Conosco!
Rivaldo Junior 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

****O Alpinista***

      Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como queira a glória só pra si, resolveu subir sem companheiros.
          Durante a subida, foi ficando mais tarde e mais tarde e ele, para ganhar tempo, decidiu não acampar, sendo que continuou subindo… e, por fim, ficou escuro.
         A noite era muito densa naquela ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era trevas, visibilidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens.
         Ao subir por um caminho estreito, a poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa.
         Naqueles breves segundos da sua queda, sua vida passava-lhe inteira à sua frente. Quando a morte já lhe era certa, de repente, um fortíssimo solavanco… causado pelo esticar da corda à qual estava amarrado e que, por sorte, prendera-se às rochas.
        Nesse momento de solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer, senão pedir socorro aos céus: – Meus Deus, ajude-me!
    De repente, uma voz vinda dos céus lhe pergunta: – Que queres que eu te faça?

- Salva-me, meu Deus! 
Respondeu o alpinista.

- Crês realmente que Eu posso salva-lo?

- Sim, Senhor, eu creio.

- Então, corta a corda!

         Depois de um profundo momento de silêncio, o alpinista agarrou-se ainda mais à corda.

- Porque duvidas… não crês que eu posso salvá-lo? Insistiu a voz. – Se creres, verás a glória de Deus.

     Conta à equipe de resgate que, no outro dia, encontraram o alpinista morto, congelado, com as mãos firmemente agarradas à corda… a apenas dois metros do chão.


“O Senhor nosso Deus nos segura pelas mãos e nos diz: Não temas, Eu te ajudo” – Isaías 41.13.

Colaboração: Edla

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Ensinamento da Palavra ******Manter os pés no chão, sem esquecer de olhar sempre para o alto!!!!!!

    Iniciando nossa reflexão de hoje, gostaria que pudéssemos lembrar quantas vezes nos atrapalhamos na nossa caminhada diante dessa verdade e ao invés de manter os nossos olhos fixos no Senhor, desviamos o nosso olhar para situações ou problemas, como também em algumas situações conseguimos olhar para o alto, mas os nossos pés não estão firmes no chão e acabamos “caindo”.

    Para nos ajudar a viver o título do nosso ensinamento, peço que pegue sua Bíblia em Cl 3, 1-4 e leia atenciosamente cada Palavra, deixando que o Espírito Santo fale ao seu coração durante a leitura.


    Já no primeiro versículo São Paulo diz: “Se, portanto, ressuscitastes com Cristo...”, esse ressuscitar significa ter vida nova, ou seja, se abandonamos o homem ou a mulher velhos para trás, que viviam para os prazeres da carne. Se deixamos isso de lado, então devemos buscar as coisas que estão no alto, onde o próprio Cristo está, e é isso também que nos pede no segundo versículo, que criemos gosto, afeto por aquilo que vem de Deus, pois é isso que nos faz feliz.

    Continuando nossa leitura, percebemos que o apóstolo fala que estamos mortos e que nossa vida está escondida com Cristo em Deus. Então temos que tomar posse disso e morrer para o pecado, buscando viver a nossa vida nova que está em Cristo, pois quando Ele voltar em Sua Glória devemos estar preparados para estar em Sua presença.

    A Palavra do Senhor é riquíssima e nos traz vários ensinamentos, se sentir-se inspirado(a) pelo Espírito Santo, partilhe nos comentários aquilo que Ele realizou na sua vida através dessa reflexão e de todas as outras que forem postadas, para edificar a sua vida e a vida do irmão com o seu testemunho.

Que a Palavra do Senhor nos guie na caminhada rumo ao Céu!!!

Emílio

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Adão e Eva existiram de verdade?

Entendendo os primeiros capítulos da Bíblia
Esta é uma pergunta que muitos católicos fazem. O Gênesis, em seus três primeiros capítulos, usa de linguagem figurada para revelar verdades religiosas, não científicas ou históricas. Em resumo, a Bíblia quer nos ensinar apenas o seguinte:

1) Deus criou o ser humano, homem e mulher, podendo ter utilizado a evolução da matéria preexistente até chegar ao grau de complexidade do corpo humano;

2) O Senhor concedeu aos primeiros pais graças espirituais especiais: "justiça original" (harmonia consigo, com a mulher, com a natureza e com Deus), e "estado de santidade" (comunhão profunda com Deus, participação da vida divina), dons preter naturais (não sofrer, morrer, ciência infusa, etc).

3) O Criador indicou aos primeiros pais um modelo de vida, figurado pela proibição de comer a fruta da árvore da ciência do bem e do mal. Isso significava que o homem não deveria ser "o árbitro do bem e do mal", e já que foi elevado à especial comunhão com Deus, devia comportar-se não simplesmente de acordo com seu bom senso ou suas intuições racionais, mas segundo às normas correspondentes de sua dignidade de filho de Deus;

4) O homem, por soberba e desobediência, disse não a esse modelo de vida e ao convite do Criador, perdendo assim o "estado de santidade" e de "justiça original". Desta forma, o sofrimento e morte entraram no mundo por causa do pecado original; isto levou São Paulo a dizer que "o salário do pecado é a morte" (Rom 6, 23).

Não é preciso exagerar a perfeição do estado primitivo da humanidade por causa dos dons preter naturais, e da " justiça original". Foi um estado belo, mas do ponto de vista religioso e moral apenas, não sob o aspecto da civilização ou da cultura.


Os primeiros homens de que fala o Gênesis, podem muito bem ter sido rudimentares como mostram os indícios dos fósseis da pré-história. As idéias religiosas de Adão poderão ter sido puras, mas sob a forma de intuições concretas como dos povos primitivos e das crianças; não se tratava de altos conhecimentos teológicos.

Adão (= Adam, homem) e Eva (=Mãe dos viventes) representam o ser humano criado por Deus. São tão reais quanto é real o gênero humano. Deus se apresentou ao homem nas suas origens, ao homem real e não a um ser fictício. Eles existiram de fato; foram os primeiros seres humanos que receberam de Deus uma alma imortal.

Por outro lado, Adão e Eva não são nomes próprios como João, Pedro, Maria o são. Então, não necessariamente representam apenas o primeiro casal de humanos, mas os primeiros humanos. São nomes de origem hebraica que significam apenas "homem" e "mulher". Por isso, a Igreja deixa para o estudo dos cientistas mostrar como os seres humanos surgiram trazidos por Deus; se de apenas um casal (monogenismo) ou de vários casais de um mesmo tronco (poligenismo). O que a Igreja não aceita é que a humanidade tenha surgido, ao mesmo tempo, de vários troncos, em lugares diferentes.

Professor Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Resiliência....


Paz e unção amados irmãos! Cada passo na fé é a certeza que somos mais que vencedores. Uma nova história que nos levará a refletir sobre os obstáculos do dia-a-dia. Por isso, não desista, acredite você nasceu para vencer!!!

Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.


O fazendeiro foi rapidamente ao local do acidente e avaliou a situação. Certificando-se de que o animal não se machucara, mas, pela dificuldade e o alto custo de retirá-lo do fundo do poço, achou que não valeria a pena investir numa operação de resgate.
Tomou então a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.

E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a jogar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo. Logo, os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que finalmente, conseguiu sair.

Sabendo do caso, o fazendeiro ficou muito satisfeito e o cavalo viveu ainda muitos anos servindo ao dono da fazenda.
Se você estiver “lá embaixo”, sentindo-se pouco valorizado, quando, já certos de seu desaparecimento, os outros jogarem sobre você terra da incompreensão, da falta de oportunidades e de apoio, lembre-se desse cavalo. Não aceite a terra que cai sobre você. Sacuda-a e suba sobre ela. E, quanto mais terra, mais você vai subindo… subindo… subindo, e aprendendo a sair do poço.


Somos mais que vencedores!!!!!!

Colaboração, Edla