terça-feira, 24 de julho de 2012

HISTORINHA EU ASSITI A MISSA POR VOCÊ


É o testemunho de um filho sobre um fato acontecido com seu pai muito anos atrás – fato que teve influência fundamental na vida daquele filho.
Por Padre Stanislaus SS.CC.:

“Um dia, muitos anos atrás, em uma pequena cidade do Luxemburgo, um Capitão dos Guardas Florestais achava-se entretido em animada conversa com o açougueiro, quando uma mulher idosa entrou no açougue. O açougueiro interrompeu a conversa para indagar da velha senhora o que ela desejava. A mulher explicou-lhe que havia ido até ali para conseguir um pequeno pedaço de carne, mas que não tinha dinheiro para pagar. O capitão estava achando muito divertido o diálogo entre a pobre mulher e o açougueiro: – Apenas um pequeno pedaço de carne, mas quanto você vai pagar por ele?
- Desculpe-me, eu não tenho dinheiro, mas eu assistirei à missa por você, em sua intenção.
Ambos, o açougueiro e o Capitão, eram bons homens, mas muito indiferentes no que se referia à religião e, então, imediatamente, começaram a troçar da resposta da velhinha.
- Tudo bem, disse-lhe o açougueiro, você vai assistir à missa por mim e, quando você voltar, eu lhe darei tanta carne quanto a missa pesar, quanto ela valer.
A mulher saiu, assistiu à missa e retomou. Ela se aproximou do balcão e o açougueiro, ao vê-la, disse-lhe: – Tudo bem, agora vamos ver. Ele tomou um pedaço de papel e nele escreveu: EU ASSISTI A MISSA POR VOCÊ. O açougueiro, então, colocou o papel em um dos pratos da balança e, no outro, depositou um osso pequeno e fino, mas nada aconteceu. Em seguida ele trocou o osso por um pedaço de carne, porém o papel continuou a pesar mais. Os dois homens começaram a se sentir envergonhados com a sua zombaria, mas continuaram com a brincadeira. Um grande pedaço de carne foi, então, colocado na balança, mas o papel manteve-se mais pesado. Exasperado, o açougueiro examinou toda a balança, mas ela estava perfeita. O que você quer minha boa mulher? Perguntou o açougueiro. Precisarei dar a você uma perna inteira de carneiro? Enquanto falava, colocou a grande perna de carneiro na balança, mas o papel em muito superou o peso da carne. Então, uma peça ainda maior de carne foi colocada naquele prato, mas novamente, o peso permaneceu no lado do papel.
Aquilo impressionou tanto o açougueiro que ele converteu-se no mesmo instante e prometeu oferecer à mulher, dali por diante, a sua ração diária de carne. No que concerne ao Capitão, ele deixou o açougue transformado e tornou-se um ardente frequentador da missa diária. Dois de seus filhos ordenaram-se sacerdote s, um deles como jesuíta, o outro como padre do Sagrado coração. E Padre Stanislaus termina o seu testemunho dizendo: “Eu sou aquele Religioso do sagrado Coração e o Capitão era meu pai”. Desde aquele instante, o Capitão passou a assistir à Santa Missa diariamente e seus filhos foram educados seguindo o seu exemplo. Mais tarde quando seus filhos tornaram-se sacerdotes, ele os advertiu, para que celebrassem a Missa corretamente e todos os dias e para que nunca perdessem o Sacrifício da Missa por alguma falta pessoal”.



Colaboração Edla
MP Vida Nova

quarta-feira, 11 de julho de 2012

MOTIVOS PARA NÃO PERDER A ESPERANÇA


”Sempre desejamos que nossa vida seja um oásis de paz e harmonia. Porém, quando buscamos em nós mesmos estes sentimentos, ficamos confusos e, por vezes, acabamos nos desanimando. Descobrimos em nossa fragilidade que estamos longe do ideal que sonhamos. Contudo, é necessário nunca perdemos a esperança. O céu que buscamos começa a ser construído dentro de cada um de nós, no hoje da história. 

Em nossa 
caminhada rumo ao céu que sonhamos, alguns passos são fundamentais:

1 – Respeitar o diferente
Nem sempre é fácil conviver com quem pensa diferente de nós. O respeito para com o outro nasce a partir do momento em que o reconhecemos não como um inimigo, mas como um ser humano limitado, necessitado de nossa ajuda e compreensão. Assim como ele, ainda estamos em processo de construção. Deus ainda não nos terminou.

2 – Evitar o julgamento
Todo o julgamento sempre nos conduz a graves desentendimentos. Jesus nunca julgou o outro, pelo contrário, sempre olhava para cada pessoa a partir das possibilidades que o ser humano carregava no seu coração. Quando julgamos o próximo, experimentamos, em nós mesmos, a consciência de que também não somos perfeitos.


3 – Reconciliar-se com o tempo
Queremos tudo para hoje e não damos ao tempo o período necessário para o amadurecimento interior de nossos sentimentos. Muitas pessoas têm se sufocado e sufocado outros com sua pressa e ansiedade. Quem colhe frutos verdes experimenta em si mesmo o amargo das antecipações.

4 – Reflexão interior
Cada gesto, atitude, palavra, olhar e decisão trazem em si as suas próprias consequências. Nossas escolhas sempre terão alguma consequência em nossa vida. Diante da vida e de seus desdobramentos, uma pergunta é sempre essencial: Qual lição eu aprendi com este acontecimento na minha vida? A cada lição aprendida, o tesouro da nossa sabedoria irá se enriquecendo com as pérolas do aprendizado. 

5 – Viver em comunidade
Em tempos de comunidades virtuais, a vida real clama pela nossa presença. Nada pode substituir um abraço, um sorriso, um olhar carinhoso e terno. 
A vida em comunidade nos torna irmãos e irmãs. Quem se isola foge de si mesmo e dos outros. 

6 – Ser solidário
A solidariedade é o amor ao próximo manifestado em gestos concretos. Nossos gestos solidários ganham inspiração cristã quando reconhecemos, em quem precisa de nossa ajuda, o próprio Cristo.

7 – Cultivar uma vida espiritual
A alma se alimenta daquilo que a ela oferecemos. Só iremos crescer interiormente quando alimentarmos nosso coração de uma espiritualidade madura e cristã, que reconheça a Cristo Ressuscitado como base de nossa fé.

8 – Alimentar-se da Palavra de Deus
Se o alimento é necessário à saúde biológica do nosso corpo, 
a Palavra de Deus é alimento seguro para a saúde de nossa vida interior. Quem busca, na Palavra de Deus, a luz para guiar seus passos terá seu caminho iluminado pelo amor do Pai.

9 – Ser amigo do silêncio
Tão importante quanto à fala é o silêncio. Se com ela ocorre a comunicação verbal, com o silêncio do nosso coração ocorre a comunicação espiritual. Coração silencioso é abrigo para as respostas de Deus à nossa vida. 

10 – Vida de Oração
Quando descobrimos a Deus como um amigo, jamais podemos ficar um dia sem falar com Ele. Na oração fazemos a descoberta de uma amizade em que o filho se abandona totalmente nas mãos do Pai que o ama infinitamente. Se a oração é dialogo, a conversa que nasce desta relação entre nós e Deus se chama amor.


Padre Flávio Sobreiro
Colaboração Edla
Mp Vida Nova

segunda-feira, 9 de julho de 2012

HISTORINHA DE HOJE: Oi, Jesus, Eu Sou o Zé


Olá amigos leitores do nosso blog!!!! Estamos de volta com nossas “HISTORINHAS” que ajudam na reflexão das nossas vidas, trazendo-nos sempre ensinamentos,  que muito acrescentam em nós.
A Historinha desta semana, tem muito haver com o momento que estamos experenciando esta semana aqui na nossa Paróquia de N. Sra da Piedade, o CERCO DE JERICÓ.

Todos temos amigos, alguns mais “chegados” que costumamos abrir o nosso coração, a nossa vida e com eles falamos, contamos nossas dificuldades, nossas vitórias, nossos sonhos dentre outras coisas.
Nossa historinha vai nos falar de dois amigos “chegados”, que nos comove pelo exemplo de fé, simplicidade, intimidade e perseverança.

HISTORINHA DE HOJE: Oi, Jesus, Eu Sou o Zé

 
Cada dia, ao meio dia, um senhor entrava na Igreja e, poucos minutos depois, saía. Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia, pois havia objetos de valor na Igreja.

Venho rezar, respondeu o senhor.

Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa.

Bem, retrucou o homem, eu não sei rezar aquelas orações compridas. Mas todo dia, ao meio dia, eu entro na Igreja e falo:
"Oi, Jesus, eu sou o Zé, vim Lhe visitar".

Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.

Alguns dias depois, Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital. Na enfermaria, passou a exercer grande influência sobre todos.

Os doentes mais tristes tornaram-se alegres e, naquele ambiente onde antes só se ouviam lamentos, agora muitos risos passaram a ser ouvidos.

Um dia, a freira responsável pela enfermaria aproximou-se do Zé e comentou: os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre, Zé...

O pobre enfermo respondeu prontamente: é verdade, irmã. Estou sempre muito alegre! E digo-lhe que é por causa daquela visita que recebo todos os dias. Ela me faz imensamente feliz.

A irmã ficou intrigada. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. Aquele homem era um solitário, sem ninguém.

Quem o visita? E a que horas? Perguntou-lhe.

Bem, irmã, todos os dias, ao meio dia, ele vem ficar ao pé da cama por alguns minutos, talvez segundos... Quando olho para Ele, Ele sorri e me diz:
"Oi, Zé, eu sou Jesus, vim te visitar". 


É isso aí irmãos, assim como o Zé, tenhamos a mesma iniciativa de estar com o nosso melhor AMIGO, Ele ficará muito contente com a nossa visita. Criemos com Ele essa cumplicidade tão linda, seja na hora da dor, ou na hora da alegria. Não precisa de palavras bonitas, mas de muita verdade e simplicidade.  Deus abençoe a todos!!!!!!

  Por Magna Lima
MP Vida NOva!