CELIBATO CLERICAL
(CRIAÇÃO DE JESUS CRISTO OU DA IGREJA CATÓLICA?)
Allano Augusto, licenciado em História - UNIT
Membro do GO Vida Nova-RCC
| O celibato vem do latim caelibatus que significa “não casado”. Embora na Igreja primitiva fosse permitido o matrimônio dos sacerdotes como vemos nesse trecho bíblico: “O bispo tem o dever de ser irrepreensível, casado uma só vez, (...) deve saber governar bem a sua casa, educar os seus filhos na obediência e na castidade. (...) Os diáconos não sejam casados senão uma vez, e saibam governar os filhos e a casa” (I Timóteo 3: 2; 4; 12). Mas, também havia sacerdotes que optaram pelo “não casamento”, como revela nesta citação cristã: “Aos solteiros e às viúvas, digo que lhes é bom se permanecerem assim, como eu. Mas, se não podem guardar a continência (celibato), casem-se. É melhor casar do que abrasar-se” ( I Cor 7, 8-9). Hoje, todo o clero católico é obrigado a observar o celibato.  Não devemos esquecer que o celibato é um dom de Deus. E foi o próprio Cristo que revelou esse Mistério Espiritual, quando Ele anunciou aos seus discípulos, dizendo: “Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado. Porque há celibatários que o são desde o ventre de suas mães (homens infecundos), há celibatários tornados tais pelas mãos dos homens (homens castrados) e há celibatários que a si mesmos se fizeram celibatários por amor do Reino dos céus (homens solteiros). Quem puder compreender, compreenda” (Mt 19, 11-12). |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÍBLIA DE JERUSALÉM. Nova edição, revista e ampliada. 2ª impressão. São Paulo: editora Paulinas, 2003.
BETTENCOURT, Estevão Tavares. Católicos Perguntam. 5ª Edição. São Paulo: o mensageiro de Santo Antonio, 1997.
