terça-feira, 23 de abril de 2013

O que a correria pode nos causar: Peça a Deus o equilíbrio!!!!!


Olá amados irmãos! Como pensar a correria diária e ainda cuidar do nosso tempo com Deus? Está é a proposta desta nova postagem, levar a reflexão sobre a rotina diária através das palavras sábias do Padre Joãozinho, SCJ.

“Encontro muitas pessoas que me perguntam: “E aí, padre, correndo muito?”. No começo, eu sentia a obrigação de fazer um relatório completo das mil e uma atividades que me roubavam preciosas horas de sono e ocupavam minha escrivaninha com montes e montes de pastas a considerar e agendas que eu deveria cumprir. Aos poucos, fui percebendo que a sociedade moderna está doente da síndrome da dispersão. Sim, já virou doença. O estresse e a depressão são apenas sintomas dessa causa mais profunda.
Até o que seria um momento de lazer torna-se estressante naquele trânsito parado na descida ou na subida da serra, na padaria que não dá conta dos clientes de fim de semana ou na corrida por aquele pequeno lugar da disputada praia. Estamos doentes. As igrejas multiplicam pastorais e movimentos, nos quais, necessariamente, os cristãos devem estar engajados. Tudo bem. Mas acontece que muitos pertencem a duas, três e até quatro pastorais e simplesmente vivem a semana toda na igreja, muito mais do que com suas próprias famílias. 
Padres resolvem serem políticos e médicos pretendem serem gurus; psicólogos querem ser sacerdotes e políticos imaginam ser “deuses”.

Todos sentem a obrigação de saber quase nada sobre quase tudo. A superficialidade é filha primogênita da dispersão. Fazemos um amontoado de coisas sem qualidade. Somos obrigados a atingir metas de qualidade total... Ou seria de quantidade total?! Nesse caminho, a modernidade enlouquecerá.

Vamos acelerando o carro e, quando percebemos, já passamos, e muito, da velocidade máxima permitida. Reduzir para os 100 quilômetros por hora chega a ser frustrante para aquele que está contaminado pela “síndrome da dispersão”. Parar, então, é simplesmente uma tortura. A ausência da adrenalina pode provocar até doenças físicas. Pasme: estamos 
viciados em trabalho, perigo e violência. O refrão dessa tragédia é sempre o mesmo: não tenho tempo, não tenho tempo, não tenho tempo! Esta é a cantilena que escutam filhos carentes, namoradas com saudades, esposas e maridos, aquela vovó que espera ansiosa a visita de seus filhos e netos.

Sei que estou sendo radical, mas também sei que apenas uma surra da vida costuma tornar possível a cura da síndrome da dispersão. Existem os que ficam realmente doentes e procuram um médico. O problema é que muitos profissionais da saúde têm a mesma doença e resolvem seu próprio problema receitando, irresponsavelmente, uma quantidade enorme de medicamentos que irão tapar o sol com a peneira. É o milagre instantâneo provocado por medicações recentes. Mas sabemos que administrar essa medicação exige criar condições para que o paciente mude suas condições de vida. O terapeuta também deverá ser “paciente”.

Refleti muito sobre a raiz mais profunda dessa síndrome e percebi que é aquele mesmo desejo humano relatado já nas primeiras páginas da 
Bíblia e que originou os outros pecados: “Vós sereis deuses”.

Deixe Deus ser Deus. Somos apenas humanos, feitos de terra e um sopro; somos frágeis. Os sábios não sabem tudo nem fazem tudo, mas saboreiam aquilo que fazem. Sabedoria é saber com sabor. Faça poucas coisas, mas as faça bem.
Teresinha do Menino Jesus, santa das pequenas coisas, rogai por nós! 


Colaboração Edla





sexta-feira, 19 de abril de 2013

Nova evangelização


“O mundo de hoje não necessita de um novo Evangelho, mas de uma nova evangelização com o poder do Espírito Santo.“
Estas palavras foram extraídas do livro “Jesus é o Messias” do Pe. Emiliano Tardif e José H. Prado Flores. Livro o qual me impulsionou a presente meditação.
Como anunciar o Evangelho em um mundo moderno materialmente e ao mesmo tempo tão carente espiritualmente? Em um mundo onde as pessoas têm cada vez mais desistido de trilhar pelos caminhos da verdade. Verdade que tem sido ofuscada pelas cegueiras causadas pelo pecado que nos afastam de Deus. Quantos não têm por aí que pensam “quanta balela ouvir pregações e sermões que dizem sempre a mesma coisa. Quanta perda de tempo, o bom mesmo é aproveitar a vida!”
Meus irmãos, como atrair a atenção de pessoas assim para o anúncio do Evangelho se há tantas seduções mais atraentes ao ser humano na face da terra? Como alcançar uma juventude tão dispersa e aliciada por tantas dissimulações de felicidade? Por tantas fraudes de amor? Como enfrentar um inimigo com tantas armas espalhadas pelas ruas, pela tecnologia, pelas drogas, pela promiscuidade, pela concupiscência e tantos outros vícios?
A Palavra de Deus é a mesma ontem, hoje e sempre, mas as pessoas querem mais, estão insaciáveis, mas buscam satisfazer-se com o que há de mais superficial, com o momentâneo, buscam a variação de estilos e a metamorfose de tudo em volta. É muito mais encantador viver os prazeres da carne do que ficar ouvindo sobre salvação da alma. Certo? Errado!
A criatura/obra só se concluí quando acolhe a vontade de seu criador. O ser humano é saciável sim, mas de um alimento muito mais profundo do que ele é capaz de compreender. Deus.
Quem disse que ser cristão é “caretisse”? Quem disse que ser Igreja é ser velho, retrógrado? Ser radical é fazer diferente, é ser diferente, não é moleza muito menos “mesmisse”. Que o digam aqueles que assumiram o desafio de evangelizar, estes sim sabem bem a aventura que se meteram.
Sim, mas então como evangelizar os jovens de hoje? Como tornar vivo o Evangelho se tem tantas armadilhas espalhadas no mundo que o fazem se tornar “morto”?
Tem pessoas que creem que a solução é apresentar um novo Cristo, um novo Evangelho para ver se chama à atenção por sua contemporaneidade. É para rir. Veja o que diz São Paulo:
“ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro Evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema. Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”. (Gl 1, 8-9)
Assim, volto então à afirmação introdutória desta meditação: “o mundo de hoje não necessita de um novo Evangelho, mas de uma nova evangelização com o poder do Espírito Santo”.
Precisamos como evangelizadores assumir o desafio de uma evangelização nova. O hoje beato João Paulo II nos ensina três aspectos nos quais a evangelização deve ser nova: nova em seu ardor, nova em seus métodos e nova em sua expressão.
Notemos que não é nova em seu conteúdo, pois não existe outro Evangelho senão o anunciado pelo próprio Jesus e repetido pelos apóstolos.
Como ministros da pregação, anunciadores da Boa Nova precisamos arder pelo Evangelho! Que haja um fogo aceso em nós como em Jeremias, que nos impulsione a evangelizar a tempo e contratempo.
Nova em seus métodos. O método é o caminho pedagógico para anunciar o Evangelho. Temos assim o Querigma e a Catequese. O Querigma é o Primeiro Anúncio, proclamar Jesus Vivo, Senhor, Salvador e Messias! Vejamos algumas pregações querigmáticas dos apóstolos. (Ato 2, 14-39; 3,12-26; 4,9-12; 5,29-32; 13,16-41). Não se fala, pois, de uma doutrina ou algo parecido, mas de uma pessoa, de Jesus Cristo!
A catequese deve vir por acompanhamento para dar abundantes frutos do anúncio querigmático, deve vir, portanto, sempre depois do Querigma para que a fé cresça e haja a conversão dos pecadores. Não pode ser mera informação teológica ou doutrinaria, é necessário que o Espírito Santo forme a imagem de Cristo em nós. Não podemos construir uma fé sem a devida solidez e isso só é possível com a devida formação.
Por fim, uma evangelização nova em sua expressão. Para isso, devemos olhar fixamente Jesus Cristo para aprender como Ele transmitia a Boa Nova da salvação. Jesus sempre ensinou o Evangelho de maneira muito simples, próximo da compreensão das pessoas, através de parábolas para facilitar o entendimento dos menos doutrinados, através do conhecimento da Palavra nos discursos com sumos sacerdotes e intelectuais da época.
Jesus é testemunho, é Palavra Viva! Testemunhar é viver a Palavra de Deus. Testemunho e anúncio da Palavra devem andar juntos, eis a verdadeira expressão.
Com toda essa reflexão, não podemos ficar esperando que as pessoas venham até nós, devemos buscar novas formas de pregar o Evangelho e não esperarmos um novo Evangelho. Devemos nos inquietar com a tibieza espiritual que aflige as pessoas e as cegueiras que têm afastado o homem de Deus. Não podemos ficar inertes ou indiferentes.
Coloquemos mochilas nas costas, cajado na mão, força na voz e vamos à uma missão evangelizadora nova. Como escreveu Pe. Emiliano, “não basta pregarmos como sempre fizemos, é necessário mais”. Anunciar todo o Evangelho para todas as criaturas!

Por Obderan




segunda-feira, 8 de abril de 2013

BASTA UM SORRISO


Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus. Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente, portanto ele encheu sua mochila com pasteis e guaraná, e começou sua caminhada. Quando ele andou umas três quadras, encontrou um velhinho sentando em um banco da praça olhando os pássaros. O menino sentou-se junto a ele, abriu sua mochila, e ia tomar um gole de guaraná, quando olhou ao velhinho e viu que ele estava com fome, então ofereceu-lhe um pastel.


 O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino. Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo, então ele ofereceu- lhe seu guaraná. Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino. O menino estava tão feliz! E ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastel e bebendo guaraná pelo resto da tarde sem falarem um ao outro. Quando começou a escurecer o menino estava cansado, resolveu voltar para casa, mas antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço ao velhinho. O velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido. Quando o menino entrou em casa, sua mãe surpresa perguntou ao ver a felicidade estampada em sua face.
- “O que você fez hoje que te deixou tão feliz”?
Ele respondeu:
- “Passei à tarde com Deus”
E acrescentou…
- “Você sabe, ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi”.


Enquanto isso, o velhinho chegou a casa com o mais radiante sorriso na face, e seu filho perguntou:
- “Por onde você esteve que está tão feliz?”.
Ele respondeu: “Comi pasteis e tomei guaraná no parque com Deus”.
Antes que seu filho pudesse dizer algo falou:
- “Você sabe que ele é bem mais jovem do que eu pensava?”.

NUNCA SUBESTIME A FORÇA DE UM SORRISO, O PODER DE UMA PALAVRA, DE UM OUVIDO PARA OUVIR, UM HONESTO ELOGIO, OU ATÉ O MENOR ATO DE CARINHO. TUDO ISSO TEM O POTENCIAL DE FAZER VIRAR UMA VIDA.

Colaboração: Edla



quinta-feira, 4 de abril de 2013

Você é inestimável para aqueles que te amam




Um conhecido professor começou sua palestra segurando uma nota de vinte dólares ($ 20), numa sala com duzentas pessoas. Ele perguntou: “Quem gostaria de ganhar esta nota de vinte dólares?” Mãos começaram a se levantar.
                   



O professor disse: “Eu vou dar a esta nota de vinte dólares a um de vocês, mas em primeiro lugar, deixe-me fazer isso. “Ele começou a amassar o papel. Ele perguntou: “Quem ainda a quer?” Ainda muitas mãos se levantaram.
“Bem, se eu fizer isso?” Ele jogou a nota no chão e começou a pisá-la com seu sapato. Ele pegou-a, agora amassada e suja e perguntou: “Quem ainda quer?” Ainda assim as mãos se levantaram no ar.
Meus amigos, nós todos aprendemos uma lição muito valiosa. Não importa o que foi feito com a nota, ela ainda era desejada por muitos, porque não houve redução no valor. Ela ainda vale vinte dólares.
Muitas vezes em nossas vidas, nós somos ignorados, amassados e moídos na sujeira, que são as decisões que tomamos e as circunstâncias que vêm em nosso caminho. Nós podemos nos sentir como se estivéssemos sem valor e inúteis.

Mas não importa o que aconteceu ou vai acontecer, você nunca perderá o seu valor: sujo ou limpo, totalmente amassado ou levemente enrugado, você ainda é inestimável para aqueles que te amam. E LEMBRE-SE SEMPRE SÓ DEUS BASTA!!!

Colaboração: Edla