quarta-feira, 24 de julho de 2013

Quantas vezes na vida criamos os bezerros e o adoramos?

Ex. 32, 1-6.


Desta palavra depreendem-se várias situações que podemos refletir, dentre estas podemos verificar:

·               Falta de paciência na espera;
·               Não acreditar na missão dada aos nossos líderes;
·               As coisas e pessoas que ouvimos.
·               As coisas e pessoas que colocamos acima de Deus e adoramos.

Assim, precisamos mais uma vez entender e buscar ouvir a voz e Deus e esperar o tempo d’Ele para que consigamos as graças e benção que nos são disponibilizadas na terra prometida.

Já havia uma promessa anterior feita a esse povo de que alcançariam a terra prometida, mas será que temos paciência para esperar a profecia se cumprir? Se não conseguimos esperar e crê nas promessas feitas por Jesus não veremos Deus fazer em nossas vidas.

Percebam que assim como o povo no deserto, sem entenderem e sem saberem para onde estava indo, nós também nos sentimos assim a cada dia a cada instante. Que possamos viver sabendo que cada coisa a nossa frente deve ser encarada como meio necessário para chegar até Deus, olhemos para os mandamentos e enxerguemos que neles estão “os sinais do trânsito” que precisamos seguir para chegar ao lugar que queremos e que este lugar em nosso coração seja claro de que deverá ser o CÉU.

Ouçamos a voz dos nossos líderes, seja do movimento que participamos, seja da igreja, mas cuidemos para não ouvir as vozes paralelas que nos impelem muitas das vezes a sair de onde estamos e quando nos percebemos já não conseguimos voltar para os caminhos de Deus, por ter se afastado de forma desordenada, ouvindo e seguindo a coisas que não vem de Deus e não levam para Deus.



A paz de Deus esteja sempre Conosco!
Rivaldo Junior 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

****O Alpinista***

      Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como queira a glória só pra si, resolveu subir sem companheiros.
          Durante a subida, foi ficando mais tarde e mais tarde e ele, para ganhar tempo, decidiu não acampar, sendo que continuou subindo… e, por fim, ficou escuro.
         A noite era muito densa naquela ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era trevas, visibilidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens.
         Ao subir por um caminho estreito, a poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa.
         Naqueles breves segundos da sua queda, sua vida passava-lhe inteira à sua frente. Quando a morte já lhe era certa, de repente, um fortíssimo solavanco… causado pelo esticar da corda à qual estava amarrado e que, por sorte, prendera-se às rochas.
        Nesse momento de solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer, senão pedir socorro aos céus: – Meus Deus, ajude-me!
    De repente, uma voz vinda dos céus lhe pergunta: – Que queres que eu te faça?

- Salva-me, meu Deus! 
Respondeu o alpinista.

- Crês realmente que Eu posso salva-lo?

- Sim, Senhor, eu creio.

- Então, corta a corda!

         Depois de um profundo momento de silêncio, o alpinista agarrou-se ainda mais à corda.

- Porque duvidas… não crês que eu posso salvá-lo? Insistiu a voz. – Se creres, verás a glória de Deus.

     Conta à equipe de resgate que, no outro dia, encontraram o alpinista morto, congelado, com as mãos firmemente agarradas à corda… a apenas dois metros do chão.


“O Senhor nosso Deus nos segura pelas mãos e nos diz: Não temas, Eu te ajudo” – Isaías 41.13.

Colaboração: Edla

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Ensinamento da Palavra ******Manter os pés no chão, sem esquecer de olhar sempre para o alto!!!!!!

    Iniciando nossa reflexão de hoje, gostaria que pudéssemos lembrar quantas vezes nos atrapalhamos na nossa caminhada diante dessa verdade e ao invés de manter os nossos olhos fixos no Senhor, desviamos o nosso olhar para situações ou problemas, como também em algumas situações conseguimos olhar para o alto, mas os nossos pés não estão firmes no chão e acabamos “caindo”.

    Para nos ajudar a viver o título do nosso ensinamento, peço que pegue sua Bíblia em Cl 3, 1-4 e leia atenciosamente cada Palavra, deixando que o Espírito Santo fale ao seu coração durante a leitura.


    Já no primeiro versículo São Paulo diz: “Se, portanto, ressuscitastes com Cristo...”, esse ressuscitar significa ter vida nova, ou seja, se abandonamos o homem ou a mulher velhos para trás, que viviam para os prazeres da carne. Se deixamos isso de lado, então devemos buscar as coisas que estão no alto, onde o próprio Cristo está, e é isso também que nos pede no segundo versículo, que criemos gosto, afeto por aquilo que vem de Deus, pois é isso que nos faz feliz.

    Continuando nossa leitura, percebemos que o apóstolo fala que estamos mortos e que nossa vida está escondida com Cristo em Deus. Então temos que tomar posse disso e morrer para o pecado, buscando viver a nossa vida nova que está em Cristo, pois quando Ele voltar em Sua Glória devemos estar preparados para estar em Sua presença.

    A Palavra do Senhor é riquíssima e nos traz vários ensinamentos, se sentir-se inspirado(a) pelo Espírito Santo, partilhe nos comentários aquilo que Ele realizou na sua vida através dessa reflexão e de todas as outras que forem postadas, para edificar a sua vida e a vida do irmão com o seu testemunho.

Que a Palavra do Senhor nos guie na caminhada rumo ao Céu!!!

Emílio

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Adão e Eva existiram de verdade?

Entendendo os primeiros capítulos da Bíblia
Esta é uma pergunta que muitos católicos fazem. O Gênesis, em seus três primeiros capítulos, usa de linguagem figurada para revelar verdades religiosas, não científicas ou históricas. Em resumo, a Bíblia quer nos ensinar apenas o seguinte:

1) Deus criou o ser humano, homem e mulher, podendo ter utilizado a evolução da matéria preexistente até chegar ao grau de complexidade do corpo humano;

2) O Senhor concedeu aos primeiros pais graças espirituais especiais: "justiça original" (harmonia consigo, com a mulher, com a natureza e com Deus), e "estado de santidade" (comunhão profunda com Deus, participação da vida divina), dons preter naturais (não sofrer, morrer, ciência infusa, etc).

3) O Criador indicou aos primeiros pais um modelo de vida, figurado pela proibição de comer a fruta da árvore da ciência do bem e do mal. Isso significava que o homem não deveria ser "o árbitro do bem e do mal", e já que foi elevado à especial comunhão com Deus, devia comportar-se não simplesmente de acordo com seu bom senso ou suas intuições racionais, mas segundo às normas correspondentes de sua dignidade de filho de Deus;

4) O homem, por soberba e desobediência, disse não a esse modelo de vida e ao convite do Criador, perdendo assim o "estado de santidade" e de "justiça original". Desta forma, o sofrimento e morte entraram no mundo por causa do pecado original; isto levou São Paulo a dizer que "o salário do pecado é a morte" (Rom 6, 23).

Não é preciso exagerar a perfeição do estado primitivo da humanidade por causa dos dons preter naturais, e da " justiça original". Foi um estado belo, mas do ponto de vista religioso e moral apenas, não sob o aspecto da civilização ou da cultura.


Os primeiros homens de que fala o Gênesis, podem muito bem ter sido rudimentares como mostram os indícios dos fósseis da pré-história. As idéias religiosas de Adão poderão ter sido puras, mas sob a forma de intuições concretas como dos povos primitivos e das crianças; não se tratava de altos conhecimentos teológicos.

Adão (= Adam, homem) e Eva (=Mãe dos viventes) representam o ser humano criado por Deus. São tão reais quanto é real o gênero humano. Deus se apresentou ao homem nas suas origens, ao homem real e não a um ser fictício. Eles existiram de fato; foram os primeiros seres humanos que receberam de Deus uma alma imortal.

Por outro lado, Adão e Eva não são nomes próprios como João, Pedro, Maria o são. Então, não necessariamente representam apenas o primeiro casal de humanos, mas os primeiros humanos. São nomes de origem hebraica que significam apenas "homem" e "mulher". Por isso, a Igreja deixa para o estudo dos cientistas mostrar como os seres humanos surgiram trazidos por Deus; se de apenas um casal (monogenismo) ou de vários casais de um mesmo tronco (poligenismo). O que a Igreja não aceita é que a humanidade tenha surgido, ao mesmo tempo, de vários troncos, em lugares diferentes.

Professor Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com